Olá amigos, depois de vos ter deixado a pensar sobre esta tema da birra, da zanga, do dizer não e da diferença, acho que estamos prontos para seguirmos em frente e aprofundar este tema que acredito seja do interesse de muitos.
Educar uma criança não é fácil! Eu acho que é o maior desafio da nossa vida e aquela que nos ensina mais sobre nós próprios.
Uma vez com uma pessoa que tive a felicidade que se cruzasse na minha vida, confidenciou-me que quando ele e a mulher souberam que iam ser pais começaram como qualquer futuro pai e mãe que se preze a imaginar como ia ser tão perfeito!
Ele ia ser como eles imaginaram, ia estudar onde eles achavam, ia gostar disto e daquilo, e depois? Bom depois claro que depois nasceu um belo ser humano que como todos os outros é uma pessoa singular! É um grande choque! é complicado lidar e por vezes até aceitar o quanto diferente ele saiu! Mas não há nada melhor na vida que um filho para nos ensinar os valores da: tolerância, aceitação, amizade, paciência!!!!! e acima de tudo…o amor incondicional!
Agora vamos ao TOD:
nota: para qualquer diagnóstico deverá ser consultado um especialista.
O que é TOD – Transtorno de Oposição e Desafio?
Para que se possa identificar este transtorno numa criança, deverão registar-se pelo menos por um período de 6 meses os seguintes critérios!
- – Comportamento:
negativista;
desafiador;
desobediente e hostil com as figuras de autoridade (aqui englobamos adultos – pais, avós, professores, etc.) - – Comportamento:
perder facilmente a paciência;
discutir com os adultos;
desafiar constantemente e ativamente como também desobedecer com frequência às regras impostas pelos adultos; fazer deliberadamente coisas que aborrecem os outros
responsabilizar os outros pelos seus erros e pelo seu mau comportamento;
ficar aborrecido com frequência por causa das outras pessoas;
mostrar raiva e ressentimento
ser rancoroso ou vingativo
Estes comportamentos devem ser avaliados junto de adultos ou de indivíduos que a criança conheça bem. São essas pessoas que ele vai estar constantemente a tentar ultrapassar os limites e a desafiar.
Acredito e sei que à primeira vista vamos conseguir identificar estes comportamentos em qualquer criança, mas são em situações pontuais. Agora e se como se costuma dizer na gíria popular, ” quando já não é defeito é feitio“.
Há crianças que efetivamente entram nesta espiral e que mais tarde perpetuam este tipo de comportamento hostil que podem trazer grandes desvantagens na sua vida emocional e social. Além disso é um eterno braço de ferro com a família, com os professores.
O aproveitamento escolar é reduzido, a relação com os pais é dificultada diariamente. Estão sempre a ser testados limites, parece não haver uma maturidade para aprender a ultrapassar a frustração, ou mesmo para se responsabilizar dos seus erros.
Afinal de onde vem isto?
Amanhã conversamos de novo! E enquanto isso mais um vídeo esclarecedor!
Leia ainda a 1ª parte deste artigo.
Muita Luz
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